Por
Angelo Lago
O prazer
da Gula lança um desafio, lança não, se joga numa aventura e resolve desvendar
o que ha de interessante e saboroso por trás da gastronomia da paradisíaca
Fernando de Noronha, Lugar que está incluso no livro, 1000 lugares para conhecer
antes de morrer, de Patrícia Shutz , dispensa apresentações e é claro, um
pedacinho de terra perdido no oceano atlântico. Tem seus mistérios e surpresas
que o prazer da gula tem a honra de desvendar. Cores, Sabores, Texturas e
Barriga cheia, vamos andar por cada cantinho, da rata a sapata, em busca do que
existe de melhor na comida Noronhense e mensalmente iremos expor aqui, pra
você, o esboço de cada restaurante que torna essa Ilha além de bonita,
saborosa. Mas dessa vez vamos fazer um pouco diferente, não vamos revelar que
estamos ali pra isso, não vamos “papiar” com o chef da cozinha e nem com o dono
do restaurante, queremos ser tratados como qualquer cliente, vamos sentar,
comer, pagar e ir embora.
E pra começar 2012
nada de ir pra norte ou sul, fomos para o centro da ilha, a Vila dos Remédios,
dita como a “capital” de Fernando de Noronha, essa Vila além de possuir uma
rica historia com sua igreja centenária e o um Forte que conta um pedaço da
luta brasileira, tem sua vida noturna bastante agitada com bares, lanchonetes,
pizzarias e principalmente restaurantes e foi num deles que O prazer da Gula
visitou. O Flamboyant, a escolha desse restaurante como nosso primeiro passo
foi bastante feliz, pois se trata de um dos restaurantes mais conhecidos da ilha.
Por se localizar bem no centro, o Flamboyant tem uma grande vantagem dos demais
restaurantes da ilha, o Flamboytant é praticamente ao ar livre, apenas com um
teto rusticamente decorado, a casa não tem paredes, nada divide os olhares de
quem está de fora das coisas que acontecem dentro, não existem mistérios no
Flamboyant. Com um cardápio simples, a casa busca um equilíbrio dos sabores de
forma decisiva, sem rodeios, o menu vai de Spaguette a Moquecas, de Carne de
Sol ao Filé a parmegiana. E foi justamente esse último que decidimos nos
aventurar. Por ser um cardápio bastante comum, o desafio era buscar a
combinação dos ingredientes, a textura do prato e sua apresentação.
Antes que o prato chegasse na mesa, pedidos uma cerveja Long
Neck pra esperar e podemos observar dois pontos importantes. A primeira foi que
essa cerveja estava geladíssima, perfeita e da mesma qualidade que estava a
cerveja estava o atendimento dos garçons, a movimentação da equipe do salão e o
sorriso no rosto retratava o prazer de servir e chama atenção de quem está
sendo extremamente bem tratato. E foi isso que aconteceu, fomos bem tratados do
começo ao fim. Mas voltando ao menu, estávamos na expectativa do que vinha da
cozinha, será que o desempenho da cozinha será igual ou melhor do que o do
salão?Não demorou muito e podemos tirar essa duvida. O prato chegou, com uma
apresentação bastante simples, mas que enche os olhos de que vê e
principalmente de que ta com fome, pois vem muita coisa, nada de exagero, até
porque raspamos o prato. Estava uma delicia, tudo combinava, o molho de tomate
estava bem feito e abraçou bem a idéia do filé e a massa estava soltinha. Logo
depois fomos direto pras sobremesas, assim como o menu principal, o cardápio
das sobremesas também era simples, então não tivemos duvidas, pit gateau na
cabeça. Encontramos tudo que esperávamos do bolinho americano bem famoso. Textura,
sabor e principalmente o contraste do quente com o gelado, do bolo com o
sorvete, perfeito. Foi uma saidera que nos deixou com um gostinho de “Volte
Sempre”.
Foi uma experiência perfeita, ficamos muito felizes, pois
havíamos começado nossa aventura com o pé direito, isso nos deixou bastante
animados para o que vinha pela frente. Fernando de Noronha estava
definitivamente aberta agora era só partir pra segunda etapa.
Boa sorte para vocês e parabéns pelo Blog!
ResponderEliminarGostei de ler este relato simpático e sorridente.
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